8 de junho de 2012

O livro de Miguel Uchôa!


Com um pequeno atraso (porque o livro ficou perdido no carro de papai por uma semana), terminei o livro do Pastor Miguel Uchôa. Tenho um carinho enorme pelo autor!

Por se tratar de um guia de devocionais, teve dias que a leitura foi boa e gerou reflexão.

Mas teve dias que a leitura foi mais do que boa; foi resposta e recado de DEUS.

Recomendo a leitura, independentemente da época do ano e periodicidade!
1 de junho de 2012

“A mística não assenta sobre o extraordinário, mas é a transfiguração do ordinário.”

Eu não posso entrar em livraria. Não sou consumista, mas ali eu endoido. Esse mês eu fui numa livraria pra comprar um livro, para presentear meu orientador de mestrado, que estava aniversariando, e vi esse aí de cima, do Leonardo Boff. Já li vários dele. Não resisti e comprei.

Demorei a ler porque, depois que inventei esse mestrado, está me sobrando muito pouco tempo. O livro não é de fácil leitura, mas há trechos preciosos. Trago dois para o blog.

“Existe uma categoria intermédia entre a transcendência e a imanência: a transparência. Ela não exclui, mas inclui. Ela participa de ambas e se comunica com ambas. Transparência significa a presença da transcendência dentro da imanência.”

Nos caminhos que trilhei, imaturamente eu vivi sem equilíbrio, ora enfatizando a transcendência na minha espiritualidade (reverência e distância), ora focando em imanência (emoções e antropomorfismos)...a reflexão do texto vale a pena.

Finalizo com uma citação do livro, que tem muito a ver com o momento que estou vivendo:

“A mística não assenta sobre o extraordinário, mas é a transfiguração do ordinário.”
Isso é simplesmente fantástico. É enxergar as sarças ardendo nos desertos da vida. É ver o extraordinário nas coisas supostamente ordinárias!
18 de maio de 2012

A simplicidade voluntária volta nossos olhos ao que é realmente importante!


Peguei emprestado esse livro de meu amigo Paulinho (P.O). O título me chamou a atenção. Eu não me arrependi. Vou direto dizer o que o livro traz, em resumo:

A simplicidade possibilita um relacionamento mais harmonioso com a natureza, promove a justiça, elimina o excesso inútil de trabalho, provê equilíbrio, revela a beleza, volta nossos olhos para o que realmente importa na vida, enseja satisfação duradoura, estimula autodescoberta, floresce em comunidade etc...

Simplicidade não é sacrifício. Sacrifício é viver num modo de vida consumista, excesso de compromissos, excesso de trabalho, longe da familia, submetendo-se a pressão etc...

Agora uma transcrição:

"Uma maior simplicidade deixa mais tempo, energia e atenção livres para o crescimento pessoal, o relacionamento familiar, a participação em causas humanitárias e em outras atividades significativas."

Para quem acha que isso é utopia (eu as vezes penso assim), termino com uma citação que está no livro e que me enche de esperança:

"A esperança é a paixão pelo possível." (Soren Kierkegaard)
10 de abril de 2012

"Eu não tinha nenhum filho e várias teorias sobre como criar filhos. Agora tenho três filhos e nenhuma teoria."

Ganhei essa joia do amigo Eduardo Nunes e me surpreendi com textos objetivos, honestos e realmente edificantes. Trata-se de um livro que explora a vida de Moisés apontando características da sua liderança, especialmente sob a perspectiva da solitude e outras disciplinas espirituais.

De fato eu cresci e fiz reflexões importantes para orientar minha caminhada. Dentre muitos textos, destaco os seguintes, com tradução livre e meus comentários.

"Eu não tinha nenhum filho e várias teorias sobre como criar crianças. Agora tenho três filhos e nenhuma teoria." É fácil falar e ter opiniões, difícil é colocar algo em prática.

"Um grande desafio da liderança espiritual hoje é manter profundos valores espirituais em meio a pressões de performace, medida em números e análises quantitativas." Por isso cada vez mais os líderes com credibilidade e saude emocional e espiritual estão se desvinvulando de instituições que os avaliam por performace.

"Algumas pessoas se contentam com viver a vida, curtindo o fruto do seu trabalho, e sofrendo as coisas da vida. Há outras pessoas que sentem um chamado irresistível para se comprometerem com iniciativas que nem todos compreendem ou enxergam. É difícil ser uma dessas pessoas." Não se pode comparar estilos de vida, justamente por isso. Cada um deve dar conta de cumprir o seu próprio chamado.

"É inevitável a transgressão quando há muitas palavras, segundo Provérbios 10:19. Por isso líderes devem fazer reflexões sobre o hábito de falarem muito, ou de escreverem muito". Isso é uma grande reflexão. Somos instados e cobrados a falar e sobretudo escrever, opinar, produzir às quantidades e isso tem um risco bem definido nas escrituras,
2 de abril de 2012

A MINHA ALMA ESTÁ A(r)MADA!

Li esse livro de Sérgio Pavarini (Pava), como se diz, de uma sentada. Comecei no início da noite e não consegui parar de ler. Coloquei os filhos e a esposa pra dormir pra continuar lendo essa deliciosa obra. Agradeço a Robi, por ter me presenteado! :)

Conheço Pava faz algum tempo; sou (per)seguidor dele no Twitter, leitor assíduo do pavablog e assinante do Pavazine. Recentemente tive mais oportunidade de trocar idéias visto que ele está numa parceria super bacana e generosa com a Visão Mundial. Posso dizer que sou fã!

Ao contrário do que possa parecer, o livro não trata de música e nem muito menos de lições que o rock ensinou. Essa é a minha crítica. O sub-título não faz justiça à obra. Há apenas citações de músicas, cujas letras dão o mote para Pava falar de muitas e variadas questões.

Dessa vez vou citar vários trechos, sem preocupação com aspas ou transcrições.

O primeiro trecho fala da profusão de informações que causa efeitos colaterais estranhos, dentre os quais se destaca o fato de que em vez de correr os riscos inerentes às conquistas, corremos o risco de ficarmos contentes em ver nossos ícones em ação, numa espécie de "voyerismo" e prazer virtual. Há muitos heróis nas redes.

Gostei também de uma citação que Pava faz de Pondé que diz: "O que nos humaniza é o fracasso". Lembrei na hora de Robi que diz que as redes sociais são alienantes porque normalmente só se mostram os sucessos. Isso nos desumaniza.

Em 2009 o Ministério Público estimou uma movimentação financeira da Igreja Unioversal em 1,4 bilhão de reais. A Visão Mundial investiu no mesmo ano 27,5 milhões de reais e beneficiou mais de 3 milhões de crianças. Ou seja, com utilização racional da grana, a igreja poderia investir em 168 milhões de vidas, por assim dizer...

Vou terminar esse post fazendo referência a um capítulo muito massa sobre a igreja, comunidade. Numa analogia bacana sobre uma esponja, Pava aconselha os cristãos a se engajarem em comunidade ressaltando que a presença do joio nunca foi suficiente para anular a abundância do trigo!!

Vale muito a pena!