29 de novembro de 2010

"O sucesso, como a felicidade, não pode ser perseguido" V.E. Frankl





Eu assino Ultimato, há muito tempo. Sempre leio coisas interessantes nessa revista, mas quase nunca posto algo no blog sobre esses conteúdos. Mas dessa vez resolvi compartilhar.

A revista desse bimestre (novembro/dezembro 2010) é sobre o sofrimento e traz muita informação sobre Viktor Emil Frankl, um judeu que passou quase três anos em campos de concentração nazistas. É esse aí da foto acima.

Esse cidadão escreveu algumas coisas interessantes e eu vou replicar aqui algumas delas. Segue a primeira:

“Não procurem o sucesso. Quanto mais o procurarem e o transformarem num alvo, mais vocês vão errar. Porque o sucesso, como a felicidade, não pode ser perseguido; ele deve acontecer, e só tem lugar como efeito colateral de uma dedicação pessoal a uma causa maior do que a pessoa...O prazer é e deve permanecer efeito colateral ou produto secundário.”

Num mundo que prima pelo sucesso, acho que essa reflexão é pertinente.

E tem mais essa:

“Quando já não somos capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós próprios.”

Vejo aí que o perigo está em ficarmos tão cegos, apaixonados por nós mesmos, ou orgulhosos, que escolhemos não mudar e tudo permanece inalterado...morno e triste!

Deus tenha miserciórdia!
23 de setembro de 2010

"Ando devagar porque já tive pressa", de Almir Sáter, citado por @gondimricardo na @ultimato



Sou assinante da Ultimato (http://www.ultimato.com.br) há muito tempo, mas não me lembro de ter postado nada aqui sobre o que leio nessa revista.

Esse mês a revista está muito boa, como é de praxe.

Mas dessa vez eu decidi comentar aqui um artigo, escrito pelo sempre inquieto Ricardo Gondim.

Eu admiro muito esse pastor e articulista especialmente pela sua coragem de se expor, sem medo de ser considerado herético e sem medo de julgamentos ou retaliações.

Nesse artigo, Ricardo diz que quer se despojar de falsas onipotências, como por exemplo, imaginar que verdades e princípios o blindariam contra decepções e tristezas, superestimando a própria capacidade de anular contingências existenciais.

Como eu decidi que vou me esforçar ao máximo para aprender com os sábios que me precederam na caminhada cristã, e considerando que eu tenho a tendência a superestimar essa capacidade igualmente, tomei o artigo como conselho e mentoreio.

Sei que nesse aspecto, não há “super-homens”! Prefiro seguir sabendo que sou espiritualmente pobre (Mt.5:3)!

Ele continua citando Almir Sáter: “Ando devagar porque já tive pressa”...tomei isso também como conselho...não vou deixar que o relógio dos outros determinem a minha velocidade! E quem me conhece sabe de quanto isso é difícil pra mim.

Ele finaliza com essa frase: “...gratidão nasce de uma memória que não é soberba”. Quanto a essa frase, acho que não preciso dizer mais nada.

Recomento a leitura desse artigo; recomendo a leitura da revista!