20 de setembro de 2011

"Não fazer compras de barriga vazia é uma regra antiga.


Um amigo me presenteou esse livro há 15 dias e eu decidi começar a ler imediatamente. É um livro bom de ler, com linguagem bem tranquila e conteúdo leve. Vale a pena.

Diferentemente de outros livros que tenho lido, não encontrei muitos textos que valem a pena serem guardados como axiomas ou que gerem muita reflexão. Mas uma partezinha eu faço questão de transcrever:

"Não fazer compras de barriga vazia é uma regra antiga. Acabamos enchendo o carrinho com pilhas de alimentos que nem conseguiremos comer. Quando se trata de alimentar o intelecto, às vezes agimos da mesma forma. Percorremos supermercados de informações onde acabamos desnorteados e com dificuldade para selecionar aquilo de que realmente necessitamos."

Imagino se eu poderia aplicar isso para as necessidades de alimentar o nosso espírito...
21 de junho de 2011

'Lavar as mãos em conflito entre poderosos e desprovidos de poder significa ficar do lado dos poderosos, e não ser neutro'



Participando do grupo de estudo/planejamento da 4ª Edição do Programa LIDERA do Instituto Ação Empresarial pela Cidadania, fui convidado a ler esse livro. Achei simplesmente fantástico - uma das minhas melhores leituras de 2011.

Posso dizer que o livro me deu sobrevida de esperança, pois observar toda a corrupção e engano que o poder provoca dá sempre um desejo de se afastar dele...se eu quero produzir qualquer mudança, ainda que seja em mim mesmo, tenho que olhar o poder, tenho que me conectar com pessoas, tenho que criar, etc!

Resolvi, abaixo, transcrever diversos trechos, dos muitos que sublinhei, só para dar o gostinho:

"'O oposto da guerra não é a paz, é a criação!' Para enfrentar nossos desafios sociais mais complexos, precisamos de uma nova forma que não seja nem guerra nem paz, mas criação coletiva. Como podemos cocriar novas realidades sociais?"

"Minha interpretação dessa história foi que, se tivermos medo de nos contaminar com as realidades sujas do poder, fracassaremos na produção de mudança social."

"'Lavar as mãos em um conflito entre os poderosos e os desprovidos de poder significa ficar do lado dos poderosos, e não ser neutro'. Ignorar o poder é prova de ingenuidade ou de má-fé."

"A corrupção não começa no poder, mas na ignorância sobre ele."

"Fortaleça os fracos e chame os fortes à razão".

"A solução para o problema dos conflitos na Irlanda do Norte repousava havia muitos anos em um armário de documentos. O que faltava, e que um dia acabou acontecendo, era que os protagonistas fossem juntos a esse armário."

"Precisamos utilizar todo o poder politico dos governos para criar regras e leis; de todo o poder econômico dos negócios para gerar produtos e serviços; e de todo o poder da sociedade civil em produzir cultura de significados e valores."

"Se escolhermos só o amor ou só o poder, ficaremos imobilizados apenas recriando as realidades existentes, ou pior. Se quisermos criar novas e melhores realidades - em casa, no trabalho, em nossa comunidade, no mundo - precisamos aprender a integrar o nosso amor com o nosso poder."

Fica aí a dica de um excelente livro.

É preciso ter paciência com as lagartas, se quisermos conhecer as borboletas. (Ruth Rocha)



Hoje tomei café da manhã com uma grande amiga, Susana Leal, na casa dela.

O café tinha motivo de trabalho e a gente trabalhou por quase duas horas, entrelaçando as conversas, que eram muitas, e sobre diversos assuntos que temos em comum.

No meio da conversa vejo na mesinha de centro da sala esse livro. Não me contive, li e adorei. Só vou transcrever uma frase e você daí já tira:

"É preciso ter paciência com as lagartas, se quisermos conhecer as borboletas."
1 de maio de 2011

Depender de DEUS, ser resiliente e manter as prioridades devidamente escalonadas!

Há 15 dias participei de um encontro com amigos...uma imersão de 3 dias em Porto de Galinhas, nos quais tratamos do tema "Vida e Morte" sob a perspectiva do nosso desenvolvimento.

Esse fim de semana eu tive a oportunidade de participar do retiro anual do conselho diretor da Visão Mundial Brasil, em Aldeia, facilitado por Carlinhos Queiroz, e tive a grata surpresa de que o tema abordado no retiro seria o mesmo, sendo que tratado da perspectiva da espiritualidade em Jesus Cristo.

Nesse meio tempo, entre os dois eventos, participei de uma reunião de planejamento do Programa LIDERA, do Ação Empresarial pela Cidadania, e lá também fui edificado de várias formas.

Sob o efeito dessas três enormes influencias, escrevi:

"Eu sou teu, único.
Por isso sou do próximo - fraternalmente.
Eu tenho um chamado, real.
Por isso me ajoelho - humildemente.
Eu desejo deixar um legado, perene.
Por isso construo sifnificados - ousadamente."


A semana foi de fortes emoções: véspera de semi-final no campeonato pernambucano; muitas reuniões; suspeitas de tentativa de suborno; mais reuniões; aniversário de Paula; chuva que desabou na minha sala de jantar por conta de uma calha entupida...

Mas uma coisa é certa: nada é mais tranquilizador do que depender de DEUS, ser resiliente e manter as prioridades devidamente escalonadas.
26 de abril de 2011

Liderança e gestão não são sinônimos!

Uma grande amiga, Susana, está na Inglaterra fazendo um mestrado, na área de sustentabilidade e afins...Como parte das suas pesquisas, ela propôs a alguns amigos a criação de um grupo de apoio, do qual faço parte, que tem como propósito responder a algumas perguntas e construir um currículo de um programa de desenvolvimento para empresários e executivos etc...

Nessa onda toda, ela tem sugerido a leitura de alguns livros e artigos...teve um livro que ela mesmo fez uma resenha, traduziu para o português e nos enviou...trata do seguinte tema: LIDERANÇA NATURAL.

Gostei muito do que li.

Já fiz muitos cursos, li muitos livros e ouvi muita gente falar sobre liderança...na maioria das vezes, propõe-se um estilo mestre (Ex. liderança servidora), ou um aspecto específico (ex.liderança em tempos de crise) ou ainda características especiais a partir de biografias (ex.Neemias, Davi, Moisés, Luther King, Ghandi etc...)...

Mas essa tese chamou minha atenção porque não se propõe nada como sendo o certo ou o padrão...mas vislumbra diversos estilos e características de liderança, a partir da natureza (ex. a liderança entre as formigas, entre os gansos, entre os patos, entre os leões)...e as adaptações que precisam ser feitas pelos líderes na natureza.

Liderança e gestão não são sinônimos. Se até pouco tempo se pensava em liderança transformacional, com maior ênfase nas pessoas, hoje, diante das nossas perspectivas de futuro, já se fala em liderança flexível, responsiva e sobretudo resiliente!

O futuro chega a me assustar, especialmente com notícias de desastres e emergências todos os dias. A resiliência é algo a ser pensado, inclusive e especialmente pelos líderes.
25 de fevereiro de 2011

O "Velho" Jeito

Essa semana eu tive a honra de receber do meu amigo Oscar Rache, uma cópia do manuscrito do seu livro, denominado "7 Horas de Agonia e Amor", que está em fase de finalização.

A orientação de Oscar era de que eu lesse com espírito crítico, fazendo anotações para serem apresentadas, antes dos ajustes finais do livro, e assim eu o fiz.

Mas o fato é que o texto é tão bem escrito, e a idéia é transmitida de maneira tão terna e bonita, que eu me peguei lendo apenas pelo prazer de se deliciar com uma literatura edificante e relevante. Tive que reler alguns capítulos, para poder fazer o meu trabalho de analisar e fazer sugestões.

Trata-se de um ensaio sobre o amor de Jesus Cristo; uma visão do "velho" jeito de Jesus expressar Seu amor por nós; uma nota sobre o grande exemplo de como viver o Reino de Deus.

Espero que essa obra seja publicada para abençoar muitas pessoas. O mundo precisa entender que não adianta falar de Jesus, se não vivemos como Ele, ou pelo menos se não desejamos isso ardentemente.
23 de novembro de 2010

Alcançar o outro num salto, como um trapezista!




Li o Manual da delicadeza de A a Z, escrito por Roseana Murray.

São pequenos textos sobre temas...amor...bem-estar...c...d....e...na letra F (Fonte)eu li o seguinte:

“Como trapezista, alcançar o outro num salto...E então beber a água limpa dessa Fonte!”

Amigos, vocês têm noção do que isso significa? Alcançar o outro num salto, como um trapezista para então beber da fonte de água limpa?

Lembrei-me de um poema que fiz há um tempo atrás, que diz assim:

"Se há um povo, e há
Eu não sou sozinho
Se tu és conosco, e és
Preciso de ti, no outro.

Faz-me ver onde está o meu outro
Sê o “forte” e impulsiona o ímpeto
Tua Palavra será o meu prumo
E o teu perdão a minha bandeira"
17 de novembro de 2010

Esse livro eu não li, ainda!



Esse livro eu NÃO li! Minha grande amiga/mentora/incentivadora, Susana Leal, está passando uma temporada na Inglaterra, por ocasião de um mestrado em sustentabilidade...ela me enviou esse livro (que será da biblioteca do LIDERA), mas infelizmente não deu pra eu ler.

É que, de fato, eu ainda não estou preparado para ele. O livro não é simples de ser lido. Ainda por cima, o livro está em inglês. Aí ficou um peso muito grande e a leitura passou a não ser prazerosa, razão pela qual abandonei após o primeiro capítulo.

Mas eu sei que o dia chegará em que esse livro estará traduzido, ou então, eu conseguirei um grupo de estudo (assim como fizemos com "Artistas do Invisível) pra conseguir aproveitar esse conteúdo.

Esse post não é somente pra dizer o que não li, mas servirá pra deixar um gostinho do que me espera quando eu estiver melhor preparado para ler. Vejam as primeiras linhas do prefácio (tradução livre):

"Esse livro é sobre uma jornada...é se perder e depois se achar. É sobre a vida...sobre se auto responsabilizar, sobre inspiração, liderança. No final das contas, é sobre cura!"

Um dia desses eu tava pensando sobre isso. A primeira tarefa de um líder: se responsabilizar pelo seu auto-conhecimento e audo-desenvolvimento. Isso passa por se perder...passa por se auto-responsabilizar...passa por inspiração...passa por cura!

Não sei porque as pessoas têm tanto preconceito com esse termo "cura". Parece que ninguém quer ser considerado "doente", especialmente se não há algo manifestamente físico e visível...

Eu sei das minhas muitas mazelas...mas sei também que não tenho consciência ainda de muitas outras que me serão reveladas na jornada...e quero cura sempre!
15 de setembro de 2010

Não quero mais ser escravo do relógio!

Há algum tempo, participei de um curso chamado "LIDERA", produzido pelo Instituto Ação Empresarial pela Cidadania em parceria com o Instituto Fonte e com a ADIGO Consultores.
Lá, além de outras coisas, fui apresentado à antroposofia e à pedagogia social.
Decidi que iria fazer parte de um grupo de estudos para ver muita coisa e reter o que eu entendia como sendo "bom" e, como parte da metodologia que utilizamos, fui instado a ler alguns livretos que fazem parte do "Caderno de Pedagogia Social".
São quatro títulos: 1) Os caminhos para a formação do pedagogo social; 2) Nada a ver comigo?; 3) Comunidade e Comunhão; e 4) Uma revisão da economia. São leituras densas (para mim), mas que em parte me foram úteis.
Por exemplo, vejam esse trecho do primeiro título, que estava tratando de como lidar com perguntas, processos, relações etc...

"Uma visão clássica é a de um rupo que precisa resolver um problema em um determinado período de tempo. O coordenador que dá um “free for all” para os presentes até cinco minutos antes do término da reunião das forças vitais de alimentação. O coordenador que já começa a interromper os participantes nos primeiros cinco minutos da reunião e seleciona as contribuições, entre relevantes e não relevantes, lembra o horário, segura firme as rédeas, chega ao final da reunião com uma decisão sem veda e sem força, com a qual as pessoas se sentem pouco ligadas. Este coordenador deixou prevalecer as forças de morte e do pólo da forma. O processo foi sufocado no berço e não pôde florescer. O pedagogo Social pode contribuir com a saúde dos processos, reforçando, no momento certo, o pólo da alimentação ou o pólo da forma."
De cara, eu vi que tenho que amadurecer muito nessa minha jornada de autodesenvolvimento! É que eu vesti direitinho a carapuça desse coordenador objetivo demais, sempre em busca de não "perder tempo".
Uma vez, numa reunião com David Young, da Visão Mundial, ouvi ele dizer claramente que "processo" gera conhecimento. Não necessariamente ele precisa gerar algo produtivo como seu resultado, quando na verdade a caminhada no processo já gera o conhecimento, entendimento, envolvimento ou empoderamento, conforme for a iniciativa.
É hora de fazer de novo essa reflexão e não me deixar escravo do tempo, do relógio e deixar fluir os processos!