27 de dezembro de 2012

"Penso que há duas coisas que não se pode fazer sozinho: casar e ser cristão"!

Hj acabei de ler esse livro que é muito bacana!
Nele fiz muitas reflexões, mas cito um trecho:

"Penso que há duas coisas que não se pode fazer sozinho: casar e ser cristão"!

Que 2013 seja um ano bom!

24 de dezembro de 2012

Os acadêmicos e a comunidade...

Fui na Luz e Vida comprar presentes que a minha esposa queria dar para seus alunos da escola dominical e vi esse livro na prateleira. O título me interessou e o Autor mais ainda... e eu comprei.

O livro é bom, mas eu confesso que me senti enganado. O texto não trata de "Vocação ou Profissão". Não há uma linha sequer sobre esse assunto. Desconfio até que a palavra "vocação" não conste do texto...não que eu lembre...

Mas independentemente disso, tem algumas reflexões legais:

1) "o mestre humano não ensina, mas ajuda o suposto discípulo a descobrir e reconhecer o que o verbo de Deus dispôs em sua mente"...lembrei-me imediatamente de tudo que tenho lido sobre aprendizagem, didática e consultoria no mestrado do PROPAD...
2) "Há um distanciamento entre a academia e a paróquia"...isso leva a acadêmicos deslumbrados e arrogantes, distanciados da vida comunitária e também leva a líderes pragmáticos, despreparados e incompetentes, no sentido estrito da palavra...

No final das contas valeu a pena...

14 de dezembro de 2012

Retrato da Advocacia Pernambucana

Infelizmente no dia do lançamento eu estava viajando e não puder comparecer, mas meu pai adquiriu um exemplar pra mim e obteve a dedicatória dos autores. Li todo o livro em três dias, pois, além de bem escrito, tratava de assuntos de meu interesse, abordados de uma forma bacana, a partir da experiência de vários advogados.

Dentre os autores, destaco José Henrique wanderley e Sérgio Aquino, que são paradigmas para mim, em todos os sentidos. Escreve também o amigo Gustavo Escobar, exponente da minha geração de advogados.

12 de dezembro de 2012

Desaprender e brincar!


Já havia lido muitos textos de Augusto de Franco; assisti a uma palestra dele há muito tempo. Ele escreve muito bem.

Recentemente, minha amiga Susana Leal me enviou esse livro e hoje eu acabei de ler. É muito interessante. Eu não concordo com muitas assertivas do autor, especialmente quando ele entra na esfera da fé e da espiritualidade, mas as reflexões que ele propõe são relevantes.

Gostei muito da parte em que ele mostra que o sucesso tem sido associado a virtude e que isso tem implicado em pessoas se desumanizando, em busca de um sucesso que não aproveitam.

Segundo ele, a sociedade não admite mais pessoas comuns. As pessoas querem ser incomuns (santas, heróis) e não notam que esse querer é o início da bancarrota pessoal. Os meus “heróis” de ontem e de hoje, engraçado, são pessoas que o tempo todo se faziam comuns.

O livro é sobre hierarquia e nele eu fiz uma conexão com um vídeo do Instituto Fonte, com Tião Guerra, que trata de trabalho...segundo os dois (Augusto e Tião), precisamos desaprender muitas coisas...e reaprender a brincar.

Esse voltar a ser criança e alimentar a criança dentro do adulto é algo que não sai da minha cabeça. Meus filhos vão pra escola estudar e brincar...eu vou pro trabalho brincar...porque não... ?
7 de dezembro de 2012

Disciplinas Espirituais


Mês passado eu encontrei na minha biblioteca esse livro que eu não tinha lido e que não me lembrava de ter ganhado ou comprado. Imediatamente comecei a ler e vi que era nem tanto um livro, mas uma proposta de roteiro disciplinado para jejum e oração em favor da igreja e do Brasil.

Depois descobri que o livro tinha sido adquirido pela minha esposa. Decidi topar o desafio de me disciplinar, como o autor propôs. Confesso que não fui 100% bem sucedido na empreitada. Teve dia que eu não li e teve dia que eu li duas seções para compensar (especialmente nos finais de semana).
Mas o jejum é uma disciplina bacana! Nunca me arrependo de praticar. Esse eu cumpri. Como eu sou um mega pecador  e muito relapso, esses instrumentos pra ajudar nas disciplinas espirituais são valiosos. Sou eu lutando contra minha natureza...

Os textos são simples. Servem de inspiração para a orações. Perdoem-me a sinceridade e a confissão, mas não tenho o hábito de orar pelas cidades, lugares, etc...eu até deveria ter, mas não tenho. Me acostumo mais orando em favor de pessoas, especialmente aquelas que eu conheço ou que crio alguma empatia.

 
22 de novembro de 2012

Conversas malucas com Carlinhos Queiroz sobre seres de outros planetas...


Makarianos: Incríveis Invasores do Planeta Terra

Já conversei várias vezes com Pastor Carlos Queiroz sobre os Makarianos, mas é a primeira vez que li algo que ele publicou a respeito. Trata-se de um texto que saiu pelo CMESP - Conferência Missionária do Estado de São Paulo, que ocorreu recentemente.
Eis o link:
https://www.dropbox.com/s/c6v5wfhkutqjyj5/MAKARIANOS.pdf
Entre muitas coisas bacanas destaco:
"...explicam poucas coisas, especialmente quando dizem respeito a eles..."
Seria minha espiritualidade apenas "projeto de ser humano com uma maturidade desenvolvida?"
"Quanto mais nos conhecemos tanto menos mistérios haverá entre nós"
Qualquer dia desses eu vou mandar um e-mail pra o Dr.Advogado ou o Dr.Acadêmico...rsrsrsrsrsrsrs.
Vale a pena a reflexão!!!

28 de setembro de 2012

Sustentabilidade é cuidado, é proteção, inquietação, incômodo, estresse, precaução e prevenção!


Temos que admitir que tem gente realmente diferenciada nessa vida. Leonardo Boff é uma pessoa diferenciada. Já li alguns dos seus muitos livros e escrevi aqui no blog. Esse último recebi por empréstimo da minha mais que amiga Susana Leal.

Há muita coisa boa, mas eu escolhi três partes que têm absolutamente tudo a ver com o que tenho sentido, com o que tenho vivido, escrito, produzido, pensado etc...

1 - A primeira é quando ele faz uma conexão entre sustentabilidade e cuidado! Cuidado no sentido de: (i) relação amorosa, suave, amigável, harmoniosa e protetora; (ii) preocupação, inquietação, desassossego, incômodo, estresse, temor e até medo face a pessoas e a realidades com as quais estamos afetivamente envolvidos; (iii) precaução e prevenção  etc...
Acho que ele foi muito feliz nessa reflexão e nesse jeito de ver sustentabilidade.

2 - A segunda é quando ele diz que somente um processo generalizado de educação pode gerar novas mentes e novos corações. Conversei sobre isso ontem mesmo com dois professores meus do PROPAD, acerca da missão de conscientização do pesquisador/professor. Discutíamos se valia a pena escrever sobre coisas "utópicas"...de como as coisas "deveriam ser", apesar de sabermos que "não serão" e a tendência é "não serem" mais ainda...

3 - A terceira responde a essa última questão. É quando ele faz uma chamado à esperança. Não me refiro à esperança da mudança conjuntural, mas pelo menos a mudança de alguns. É influenciar pelo menos em alguns, para quem essa influência fará toda a diferença. Aí lembrei-me dos ensinamentos de Paulo Freire, Celso Furtado, Milton Santos entre outros acadêmicos que formam o pensamento social brasileiro, no sentido de apontar que a esperança deve ser mantida!

Vale muito a pena ler o livro!


20 de setembro de 2012

A Queda, de Diogo Mainardi. Quem é pai se indentifica!

Recentemente recebi uma crítica de um professor que revisava um artigo que submeti para publicação num congresso. A crítica era de que meus parágrafos eram curtos e muito diretos e objetivos. Segundo ele, esse estilo era enfadonho para o leitor.

Acabei de ler um livro inteiro, que foi escrito em parágrafos pequenos, frases pequenas etc...adorei. Não gosto e nem desgosto de Diogo Mainardi. Entendo que ele é um personagem. Mas não tem pai que não se identifique com seu drama, sua alegria, sua experiência, etc...

6 de setembro de 2012

Igreja: Grécia (filosofia); Roma (instituição); Europa (cultura); América (empresa)!


Eu gosto do que esse cidadão escreve, com os devidos descontos da tropicalização necessária para ler livros de autores americanos.

Nesse livro que acabei de ler, fiz boas reflexões. Eis um bom parágrafo:
"Doutrinar não é o mesmo que conversar, ler poesia, apresentar uma mensagem motivacional ou promover um estudo recheado de técnicas de pensamento positivo"

Vejam outra boa passagem, onde o autor cita Richard Harverson:
"No início a igreja era uma comunidade de homens e mulheres centrada no Cristo vivo. Então, a igreja mudou-se para a Grécia, onde se tornou uma filosofia. Em seguida, mudou-se para Roma, onde se tornou uma instituição. Depois, mudou-se para a Europa, onde se tornou uma cultura. Por fim, mudou-se para o continente americano, onde se tornou uma empresa."



13 de agosto de 2012

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil!!

Acabei de ler o Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, de Leandro Narloch e adorei!

Entre muitas informações e histórias que realmente enriquecem nosso conhecimento da história do Brasil, o que se observa do livro é que, de fato, temos que acabar com essa coisa de heróis, vilões...temos que diminuir (excluir) a idolatria de personagens...temos que entender de vez que as pessoas têm luzes e sobras...todas as pessoas humanas (exceção  de Jesus, obviamente) tem falhas!

Se entendermos isso será mais fácil sermos menos hipócritas, menos julgadores...e seremos mais misericordiosos e verdadeiros.

Vale a pena!
9 de agosto de 2012

Adivinha quanto eu te amo!!!!!

Sendo a semana que antecede o dia dos pais, as professoras da escola dos meus filhos convidaram alguns pais para atividades no início de cada dia da semana. Teve pai que cantou, que jogou capoeira, cozinhou etc...eu decidi contar uma história!

Ainda sem saber qual história eu contaria (ano passado eu já havia contado LINE), pedi ajuda a Paula, que me apresentou a esse belíssimo livro. Adorei o livro! E tem tudo a ver com dia dos pais porque a história é de dois coelhos, pai e filho, numa linda conversa na hora de dormir.

Realmente, em termos humanos, não pode haver amor maior do que o paterno/materno! (meu pai discordaria, alegando o amor de avô, mas eu acho que se trata da mesma categoria!!! kkkkk)

Meus filhos me amam...eu sei disso! Mas eu os amo sempre indo e voltando!


27 de julho de 2012

Testemunho!?!

Resisti a ler esse livro, porque já li vários outros do mesmo autor. Embora eu tenha gostado muito dous outros, a impressão que tenho é que agora só há repetição, com outras palavras. Mas me surpreendi, porque esse livro é uma reedição de um livro mais antigo de Brennan Manning.

Fiz muitas reflexões legais! Há um tempo que tudo sobre identidade me chama atenção. Nesse livro tem o seguinte: "Deus me chama pelo meu nome, e não respondo porque não sei meu nome!"

Tem outra frase que me remeteu a outra reflexão: "...o maior pecado é perder o sentido do pecado." Muita gente que eu conheço repete aquela frase de ser melhor pregar o evangelho com as ações e usar as palavras apenas quando necessário. Atribui-se esse pensamento a São Francisco de Assis. Mas muitas dessas pessoas que supostamente valorizam o testemunho para efeito do dever de pregar o evangelho, são as mesmas que, com o testemunho, pregam o anti-evangelho e são pedra de tropeço.

As frases soltas são usadas apenas quando convém! É uma pena que haja tanto auto-engano.
3 de julho de 2012

Quem se acha saudável não toma remédio!

Comprei esse livro porque gosto de ler os artigos do autor na Folha de São Paulo. Conheci Pondé por conta do Pavablog!

Dessa vez eu não pretendo transcrever muitos trechos, muito embora eu esteja majoritariamente de acordo com o Autor. Faço isso para não ser politicamente incorreto! rsrsrsrsrsr

Vou falar somente de uma coisa que outro dia foi tema de um caloroso debate com minha turma do mestrado: a natureza pecadora e caída do homem. Vejam o que o livro diz:

"Outra marca da praga politicamente correta assolando os 'teóricos de Deus' é a negação sistemática que fazem da ideia de homem pecador em favor da ideia de homem como bom em si, mas dominado pelo peso do capitalismo. A teologia da libertação retira do homem toda e qualquer capacidade de se ver como responsável pelo mal, a menos que ele seja rico, oprima sua mulher e seja homofóbico. Como sempre, no politicamente correto, a teologia da libertação faz do homem um mentiroso sobre si mesmo ou um 'retardado moral'"

Eu penso que nisso está o grande problema. Até os cristãos, que deveriam crer na natureza caída do homem a partir de Adão (pecado original e ação redentora de Cristo) agora estão dizendo que eles são bons e que apenas o ambiente é que os torna maus.

Isso é muito grave! Quem se acha saudável não toma remédio!

pra bom entendedor, meia palavra basta!
20 de junho de 2012

Todos nós somos humanos...limitados!


Acabei de ler o livro: "De coração para coração" do pastor Zaqueu (foto). Trata-se de crônicas e pequenos artigos que ele escreveu há muito tempo.

As meditações do pastor mostram sua humanidade e isso é muito bom. Cria no leitor uma empatia imediata, posto que todos nós somos humanos, falhos e pecadores.

Conheço pouco o Zaqueu, mas conheço bem a sua esposa, Edelweiss, que me presenteou o livro.

O melhor que pude extrair das leituras é o valor que se dá à familia. Isso nunca vai deixar de ser o grande desafio da igreja!
14 de junho de 2012

Aborto, casamento gay, pesquisa com embriões, eutanásia, suicídio, tortura, liberdade, política e religião, valores morais (...)

Peguei esse livro também emprestado com meu amigo Paulinho (P.O) e não me arrependo. É um texto muito bem escrito sobre as questões mais controvertidas e atuais, no campo da justiça.

O livro propõe-se a trazer uma reflexão filosófica acerca da justiça e seus arcabouços (o que está por trás das grandes teses), mas faz isso utilizando inúmeras narrativas e exemplos, o que além de facilitar, torna o texto uma gostosura.

Li sobre aborto, pesquisa com embriões, eutanásia, suicídio, tortura, liberdade, política e religião, valores morais, etc..certamente o livro "mexeu com minha estrutura", plagiando a canção popular...rsrsrsrsrs

É muito interessante ver alguém explicando a razão pela qual eu tenho tal opinião sobre determinado assunto...não dá para transcrever as histórias e os exemplos, pois ão longos, mas deixo apenas uma frase, no mínimo, polêmica:

"Uma política sem comprometimento moral substancial resulta numa vida cívica pobre."
8 de junho de 2012

O livro de Miguel Uchôa!


Com um pequeno atraso (porque o livro ficou perdido no carro de papai por uma semana), terminei o livro do Pastor Miguel Uchôa. Tenho um carinho enorme pelo autor!

Por se tratar de um guia de devocionais, teve dias que a leitura foi boa e gerou reflexão.

Mas teve dias que a leitura foi mais do que boa; foi resposta e recado de DEUS.

Recomendo a leitura, independentemente da época do ano e periodicidade!
1 de junho de 2012

“A mística não assenta sobre o extraordinário, mas é a transfiguração do ordinário.”

Eu não posso entrar em livraria. Não sou consumista, mas ali eu endoido. Esse mês eu fui numa livraria pra comprar um livro, para presentear meu orientador de mestrado, que estava aniversariando, e vi esse aí de cima, do Leonardo Boff. Já li vários dele. Não resisti e comprei.

Demorei a ler porque, depois que inventei esse mestrado, está me sobrando muito pouco tempo. O livro não é de fácil leitura, mas há trechos preciosos. Trago dois para o blog.

“Existe uma categoria intermédia entre a transcendência e a imanência: a transparência. Ela não exclui, mas inclui. Ela participa de ambas e se comunica com ambas. Transparência significa a presença da transcendência dentro da imanência.”

Nos caminhos que trilhei, imaturamente eu vivi sem equilíbrio, ora enfatizando a transcendência na minha espiritualidade (reverência e distância), ora focando em imanência (emoções e antropomorfismos)...a reflexão do texto vale a pena.

Finalizo com uma citação do livro, que tem muito a ver com o momento que estou vivendo:

“A mística não assenta sobre o extraordinário, mas é a transfiguração do ordinário.”
Isso é simplesmente fantástico. É enxergar as sarças ardendo nos desertos da vida. É ver o extraordinário nas coisas supostamente ordinárias!
18 de maio de 2012

A simplicidade voluntária volta nossos olhos ao que é realmente importante!


Peguei emprestado esse livro de meu amigo Paulinho (P.O). O título me chamou a atenção. Eu não me arrependi. Vou direto dizer o que o livro traz, em resumo:

A simplicidade possibilita um relacionamento mais harmonioso com a natureza, promove a justiça, elimina o excesso inútil de trabalho, provê equilíbrio, revela a beleza, volta nossos olhos para o que realmente importa na vida, enseja satisfação duradoura, estimula autodescoberta, floresce em comunidade etc...

Simplicidade não é sacrifício. Sacrifício é viver num modo de vida consumista, excesso de compromissos, excesso de trabalho, longe da familia, submetendo-se a pressão etc...

Agora uma transcrição:

"Uma maior simplicidade deixa mais tempo, energia e atenção livres para o crescimento pessoal, o relacionamento familiar, a participação em causas humanitárias e em outras atividades significativas."

Para quem acha que isso é utopia (eu as vezes penso assim), termino com uma citação que está no livro e que me enche de esperança:

"A esperança é a paixão pelo possível." (Soren Kierkegaard)
10 de abril de 2012

"Eu não tinha nenhum filho e várias teorias sobre como criar filhos. Agora tenho três filhos e nenhuma teoria."

Ganhei essa joia do amigo Eduardo Nunes e me surpreendi com textos objetivos, honestos e realmente edificantes. Trata-se de um livro que explora a vida de Moisés apontando características da sua liderança, especialmente sob a perspectiva da solitude e outras disciplinas espirituais.

De fato eu cresci e fiz reflexões importantes para orientar minha caminhada. Dentre muitos textos, destaco os seguintes, com tradução livre e meus comentários.

"Eu não tinha nenhum filho e várias teorias sobre como criar crianças. Agora tenho três filhos e nenhuma teoria." É fácil falar e ter opiniões, difícil é colocar algo em prática.

"Um grande desafio da liderança espiritual hoje é manter profundos valores espirituais em meio a pressões de performace, medida em números e análises quantitativas." Por isso cada vez mais os líderes com credibilidade e saude emocional e espiritual estão se desvinvulando de instituições que os avaliam por performace.

"Algumas pessoas se contentam com viver a vida, curtindo o fruto do seu trabalho, e sofrendo as coisas da vida. Há outras pessoas que sentem um chamado irresistível para se comprometerem com iniciativas que nem todos compreendem ou enxergam. É difícil ser uma dessas pessoas." Não se pode comparar estilos de vida, justamente por isso. Cada um deve dar conta de cumprir o seu próprio chamado.

"É inevitável a transgressão quando há muitas palavras, segundo Provérbios 10:19. Por isso líderes devem fazer reflexões sobre o hábito de falarem muito, ou de escreverem muito". Isso é uma grande reflexão. Somos instados e cobrados a falar e sobretudo escrever, opinar, produzir às quantidades e isso tem um risco bem definido nas escrituras,
2 de abril de 2012

A MINHA ALMA ESTÁ A(r)MADA!

Li esse livro de Sérgio Pavarini (Pava), como se diz, de uma sentada. Comecei no início da noite e não consegui parar de ler. Coloquei os filhos e a esposa pra dormir pra continuar lendo essa deliciosa obra. Agradeço a Robi, por ter me presenteado! :)

Conheço Pava faz algum tempo; sou (per)seguidor dele no Twitter, leitor assíduo do pavablog e assinante do Pavazine. Recentemente tive mais oportunidade de trocar idéias visto que ele está numa parceria super bacana e generosa com a Visão Mundial. Posso dizer que sou fã!

Ao contrário do que possa parecer, o livro não trata de música e nem muito menos de lições que o rock ensinou. Essa é a minha crítica. O sub-título não faz justiça à obra. Há apenas citações de músicas, cujas letras dão o mote para Pava falar de muitas e variadas questões.

Dessa vez vou citar vários trechos, sem preocupação com aspas ou transcrições.

O primeiro trecho fala da profusão de informações que causa efeitos colaterais estranhos, dentre os quais se destaca o fato de que em vez de correr os riscos inerentes às conquistas, corremos o risco de ficarmos contentes em ver nossos ícones em ação, numa espécie de "voyerismo" e prazer virtual. Há muitos heróis nas redes.

Gostei também de uma citação que Pava faz de Pondé que diz: "O que nos humaniza é o fracasso". Lembrei na hora de Robi que diz que as redes sociais são alienantes porque normalmente só se mostram os sucessos. Isso nos desumaniza.

Em 2009 o Ministério Público estimou uma movimentação financeira da Igreja Unioversal em 1,4 bilhão de reais. A Visão Mundial investiu no mesmo ano 27,5 milhões de reais e beneficiou mais de 3 milhões de crianças. Ou seja, com utilização racional da grana, a igreja poderia investir em 168 milhões de vidas, por assim dizer...

Vou terminar esse post fazendo referência a um capítulo muito massa sobre a igreja, comunidade. Numa analogia bacana sobre uma esponja, Pava aconselha os cristãos a se engajarem em comunidade ressaltando que a presença do joio nunca foi suficiente para anular a abundância do trigo!!

Vale muito a pena!

22 de março de 2012

O Deus que eu não entendo!


Decidi ler esse livro, confesso, porque o título me chamou muito a atenção. Nunca me faltou coragem para dizer publicamente que havia (e há) muita coisa sobre DEUS que eu não entendo. Prefiro dizer que não entendo a tentar explicar algumas coisas.

Me solidarizei logo com o Autor quando ele confessa que não entende o problema do mal (o porquê da existência do mal); não entende a violência, sobretudo no velho testamento, nas guerras de Israel; não entende o problema dos enormes desastres naturais; não entende algumas questões escatológicas etc...

O Autor não fala disso, mas eu sempre fui tomado pela curiosidade (e ignorância) sobre porque Deus amou Jacó em detrimento de Esaú (e todas as questões maiores que decorrem desse paradigma).

O livro não fornece respostas, mas faz boas reflexões, dentre as quais destaco o seguinte trecho: "(...) o simples fato de ler que DEUS ordenou algo não faz com que isso seja classificado como essencialmente diferente daquilo que DEUS permitiu em todas as outras histórias (...)".

Continuo sem entender muita coisa, mas me contento em confiar em DEUS. Isso me tem sido o bastante!

8 de março de 2012

A Bíblia na ordem cronológica!


Passei muito tempo sem postar nada aqui no blog.

É que nesse período dediquei-me a ler um livro especial, que conta todas as histórias narradas na Bíblia, com uma linguagem simples, de forma a apresentar, sempre que possível, a ordem cronológica. É um grande resumo da parte histórica das Escrituras.

Obviamente que essa leitura não substitui a leitura do texto bíblico, sobretudo para fins devocionais, mas com certeza dá ao leitor, especialmente aqueles iniciantes, um quadro geral.

Eu, que sou louco por histórias, e pela "História" curti muito reler alguns textos, especialmente considerando a cronologia mais aceita.

Por exemplo, ler os Salmos na perspectiva do contexto histórico do salmista é muito interessante; ler provérbios considerando a história de Salomão, ler os profetas considerando a situação das nações e do povo à época das profecias etc, sem qualquer divisão didática ou propósito teológico.

Vale muito a pena. Demorei pra ler. Li com calma, curtindo cada parte dessa história, pois o conhecimento dessa história mudou e continua mudando a minha vida.
19 de janeiro de 2012

"A falsidade da divisão entre secular e sagrado". (Compromisso da Cidade do Cabo)


A Ultimato, a Visão Mundial e outras entidades parceiras, publicaram agora o texto do Compromisso da Cidade do Cabo (CCC), que é uma declaração de fé e um chamado para agir, que surgiu do Terceiro Congresso Lausanne sobre Evangelização Mundial, realizado na África do Sul em 2010.

Antes do CCC houve o Pacto de Laussane e o Manifesto de Manila, resultado dos congressos anteriores.

Trata-se de uma leitura obrigatória para quem pretende estar atento às grandes questões que a igreja enfrenta do macro cenário mundial. Além disso, o texto é relativamente curto e muito bem escrito.

Há muita coisa boa ali, mas eu destaquei duas partes que considero muito relavantes:

"Nós apelamos aos líderes da igreja, pastores e evangelistas, que preguem e ensinem o evangelho bíblico na sua plenitude, como Paulo fez, na totalidade do seu escopo e da sua verdade cósmicos. Devemos apresentar o evangelho não apenas como uma oferta individual de salvação nem como uma solução às necessidades que seja melhor do que aquilo que os outros deuses podem oferecer, mas como plano de Deus em Cristo para todo o universo. Às vezes, as pessoas vêm a Cristo para satisfazer determinada necessidade pessoal, mas permanecem com Cristo quando encontram nele a verdade."

Eu demorei a entender isso! A outra parte é a seguinte:

"(...) a falsidade da "divisão entre secular e sagrado" tem permeado o pensamento e o comportamento da igreja. Essa divisão nos diz que a atividade religiosa pertence a Deus, ao contrário do que acontece com outras atividades. A maioria dos cristãos passa quase todo o seu tempo no trabalho, que consideram de baixo valor espiritual (o chamado trabaho secular). Entretanto, Deus é Senhor de toda a vida. Tudo o que fizerem, façam de todo coração, como para o Senhor, e não para homens (...)"

 Essa parte eu já tinha capitulado há algum tempo, quando discerni o meu chamado e a minha vocação.
11 de janeiro de 2012

Jô e Aninha

Depois de ter esse livro por três meses, finalmente encontrei tempo para ler "AS DUAS JOANINHAS", escrito por CARMEN M. A. HENRIQUES.

Acho que ele não foi ainda publicado. Recebi o manuscrito de um parente da Autora, um amigo muito querido.

É uma bela história que mistura alguns gêneros mas que conta de uma jornada de Jô e Aninha. Elas achavam que estavam procurando uma coisa e encontraram outra, bem mais importante.

No livro tem hora que se chora, tem hora que se ri.

Destaco o seguinte:
"Ao ouvirem aquela palavra - Deus - as Joaninhas ficaram maravilhadas! Finalmente tinham encontrado “o Nome”! Ele, o Arquiteto do mundo, o Dono dos tesouros, a Presença, o Carinho, o Cuidado, a Força, o Poder... Ele tinha um nome: DEUS!"

4 de janeiro de 2012

"Reconhecer que se tem câncer não traz cura. Reconhecer que se tem traumas emocionais também não é suficiente."

Acabei de ler esse livro, que é bem prático, com aplicação de vários testes e exemplos.

Cura interior tem absolutamente tudo a ver com auto-conhecimento e auto-desenvolvimento, que são temas que me chamam muita atenção.

Muito embora eu não atue profissionalmente ou voluntariamente nessa área, e nem ao menos tenha qualquer experiência em processos reais de cura em outras pessoas, dentro ou fora da igreja, achei que o livro é de grande valia.

Durante a leitura eu fiz muitas reflexões pessoais e também me lembrei de muitos amigos que se beneficiariam muito da leitura e mais ainda, dos processos de restauração descritos no livro.

Como sempre, destaquei um trecho interessante:

"A restauração não vem por meio de reconhecer nossa necessidade dela. Isso é o primeiro passo, sem dúvida. Mas da mesma forma que reconhecer que temos câncer não resolve o nosso problema, simplesmente reconhecer que temos traumas emocionais não é suficiente."