20 de abril de 2011

Uma nação de fracos!!

Eu procuro ser um pai presente na vida dos meus filhos e isso inclui participar das reuniões na escola. Mas o fato é que essas reuniões nem sempre são boas, para falar o mínimo.

Há 15 dias eu fui para a reunião de pais e mestres do meu filho do meio, Caio, e tive a grata surpresa de uma reunião boa, participativa, com temas relevantes etc...fiquei animado.

Essa semana foi a reunião do meu filho mais velho, mas infelizmente nem Paula e nem eu pudemos participar, pois estávamos os dois fora de Recife, num curso/imersão. Tratei hoje de procurar o pai de um amiguinho dele e perguntar como havia sido e também procurar a professora, e tive outra grata surpresa.

Recebi várias orientações muito pertinentes e dois textos que foram trabalhados, dentre os quais, colacionei o seguinte trecho:

"Uma nação de fracos. É isso que a jornalista americana Hara Estroff Marano prevê para o futuro próximo dos Estados Unidos - um cenário reconhecido também por psicólogos e educadores brasileiros. Por fracos, entenda-se uma geração que está crescendo sob a tutela excessiva dos pais, incapaz de suportar frustrações e acostumada a se achar merecedora de todas as facilidades que puder arrebanhar em nome do sucesso pessoal. Com efeito colateral, mostra-se socialmente inepta e temerosa de correr riscos e inovar. Para Hara - articulista de comportamento que colabora com publicações conceituadas, como a revista PsychologyToday e o jornal The New York Times -, o fenômeno é um tiro no pé para os pais, que, com um planejamento minucioso do que julgam melhor para o futuro dos filhos, suprimem a espontaneidade da infância em nome de habilidades presumivelmente necessárias para suas crianças serem vencedoras. Endossada por renomados especialistas americanos, a tese de Hara virou um livro supercomentado (A Nation of Wimps, Ed. Broadway, ainda sem tradução para o português).

A diferença entre o que ela descreve e o que os especialistas veem no Brasil é apenas a escala, já que nossa classe média é menor. "Os pais têm a falsa noção de que a felicidade dos filhos está vinculada ao êxito profissional, mas os estudos mostram que ela depende da percepção de um sentido para a vida", afirma a pedagoga Telma Vinha, professora da Unicamp e coordenadora do Grupo de Estudos e pesquisa em Educação Moral da Unesp de Rio Claro (SP)."

Meus amigos, isso é muito sério e as consequências de um bom entendimento acerca dessa questão deve trazer muitas consequências na forma como estamos criando e educando nossos pequenos.

Vale a pena a reflexão e a mudança!!!

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